'O Pescador e a Serreia', em 2006, no Auditório Carlos Paredes.
'Á moda da minha avó' no espaço
da Junta de Freguesiia de Carnide
lá para 1987.
1976 - Tateamento experimental - Um grupo de universitários, unidos pelo trabalho com crianças de bairros degradados, decide dar forma a um “grupo de teatro” para dar às crianças uma nova visão do Mundo. Pelo estudo das técnicas de teatro popular (Boal) começam a pesquisa de novas linguagens. O primeiro espectáculo de rutura, bebe ainda de fontes mais diversas – Grotovski, Living Theatre. Um seminário com o Teatro O Bando e uma Jornada de Reflexão, alteram o curso dos acontecimentos. O grupo participa na criação da UPAJE, dinamiza equipas de rua, percorre o país. Depois habita, em Marvila, num espaço comum ao Teatro O Bando e ao GIM (com Clara Pinto Correia). Desenvolve, à data, o conceito de Teatro de Animação. Mais tarde, habita vários espaços: ex-FAPIR (Rua Alexandre Herculano), com espetáculos, cursos e animação; participa no projecto Culturona, (em S. Bento, ao lado da Era Nova, com Luigi Abondanza, João Grosso e Elsa Galvão, entre muitos outros). Sempre comprometido com o fim social do Teatro. Passa também pelo Teatro do Nosso Tempo (Praça José Fontana) e pelo Teatro da Graça (com Carlos Fernando). Dá início a uma Estratégia de Comunicação moderna.
1983 - Criar Raízes - A convite da J. Freguesia de S. Domingos de Benfica (Aníbal Afonso) ocupa o inativo Salão das Furnas (Rua Raúl Carapinha), onde constrói uma sala, transformando um pátio com a ajuda dos Companheiros Construtores Coimbra) e lança a Oficina de Artes, com o apoio da FC Gulbenkian. Em 1983 (ministro Lucas Pires) recebe o seu primeiro apoio do Ministério da Cultura. É um tempo profícuo com trabalhos para televisão ou cinema. Participa ativamente no CPTIJ - Centro Português de Teatro para a Infância e a Juventude (no 5º Encontro que reuniu 23 países, em Lisboa, detinha a Presidência da associação, filiada na ASSITEJ). A equipa ganhava novos membros de qualidade (p. ex. a ilustradora Danuta Wojciechowska). Em 1987, depois de uma passagem breve por Carnide, com o apoio solidário da sua J. Freguesia (presidente Maria Vilar), o grupo muda-se para as atuais instalações. Obtém o apoio da J. Freguesia de Benfica (presidente Fernando Saraiva). Funda a Sala-Estúdio e utiliza também o Auditório Carlos Paredes.
1995 - De olhos postos no Mundo - É dada forma á criação de uma Associação. Nesta fase, realiza Cursos de Animadores pela Arte e de Formação de Atores, implementando processos novos com professores como: Maria João Serrão, Madalena Vitorino, Mário Barradas, Glória de Matos, Eugénia Vasques, Rogério de Carvalho… Realiza também Formação de Actores para a CM de Oeiras. Entre 1993 e 1997, esteve no Teatro da Trindade, nomeadamente com a iniciativa Portas Abertas.
2001 - Saudades do Futuro - São criados os Ciclos Teatrais que se mantêm ainda hoje: da Tradição Oral; do Imaginário Social; do Absurdo Quotidiano. São explorados novos conceitos para manter o Teatro para o Jovem Público como um espaço inovador, fortemente social.
2009 - A Magia de um Murmúrio - A rota persegue a Poesia, a Pedagogia da Liberdade (numa acepção brechtiana); a revitalização e o vincar do trabalho do Ator como cerne da criação teatral. Os níveis de ação actuais são estáveis e elevados (produções; consolidação de públicos; lançamento de novas propostas). São concretizados também projetos temáticos de média duração, acolhendo novas gerações, ytendo formado e continuando a formar gentes de todas as idades. Com saudades do Futuro.