Exemplo: O Professor que caiu da Cadeira
A dramaturgia dos nossos espectáculos é sempre com originais portugueses.
É necessário debruçarmo-nos sobre a História recente de Portugal e fabular sobre ela para a dar a ler às gerações mais novas. Pretendemos falar em voz alta, do que nem à boca pequena se cicia e, a talhe de foice, sobre toda a história deste país. Falamos de figuras, figurinhas e figurões. Reflectimos sobre hábitos, espertezas, modos de estar, acomodações do pensar português. É muito importante para as gerações, do antes e do agora, olhar para si-próprias, lerem a vida e mudarem o Destino...
... da Pedagogia da Liberdade
Trata-se de explorar aventuras, quantas vezes grotescas, tendencialmene geradoras de quadros plenos de comicidade, fortemente referenciadas ao Quotidiano conhecido, depois extrapolado, aumentado, des-e-reconstruldo com outros olhos, implantando nas emoções uns óculos-de-aumentar quase impossiveis de remover. O ponto de partida deste eixo é a situação da criança moderna, a sua relação com os adultos, e a grande dicotomia que se estabelece, falsamente, entre ser criança e poder fantasiar, e ser adulto e ter de ser racional, lógico e pragmático.
... do Absurdo Quotidiano
O Teatro é sempre um lugar de intervenção, de reflexão sobre o social, o humano, o fantástico comprometido. Falar do, e sobre o Real, construindo a Fábula, quiçá sonhando novos caminhos, mas sempre com um profundo respeito pelo espectador. A construção de um Teatro para Todos, em que a Liberdade de Ser, Dizer e Agir, sejam um objectivo fundamental. E este é o nosso segundo eixo de trabalho.
As “ estórias “ antigamente, eram para todos. Contavam-se á “seroada“, juntavam pais e filhos, avós e netos, velhos e crianças de colo, mulheres e homens... Eram um momento de encontro, diálogo e troca de saberes. Recuperar essa tradição oral, desenvolver o Teatro como um lugar de Encontro, estimulando a Imaginação, dando a conhecer... Eis uma das vertentes do nosso trabalho. Com estes trabalhos temos percorrido o país.
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